11 de setembro de 2013

Sobre oxigênio e vida

Não, este não é um texto científico, embora fale de oxigênio e da importância do mesmo para a sobrevivência humana.

Este texto existe porque li uma frase engraçada do Dr. House, que era “As pessoas dizem que você não vive sem amor. Eu acho oxigênio mais importante”. Eu ri, confesso! Foi divertido, compartilhei e tal. Mas logo depois percebi que era tão engraçado quanto falso. Sim, o oxigênio é vital. Porém não se vive só de oxigênio. Até porque ele é oxidante, melhor dizendo, a queima necessária de O2 pelas células libera os famosos radicais livres que danificam tanto nosso organismo. O que significa que ele parcialmente te mata.

Bom, também não se vive só de água, nem só de comida. Fora que esses também podem te matar (a vida oscila no equilíbrio). E eu também acho. Na verdade, vou mais além e ouso quase concordar com a primeira frase do House. Digo “quase” porque eu acrescentaria um “sobre” ali. Quero dizer, você não vive sem amor, você sobrevive sem amor. Porque viver pressupõe algo mais amplo, mais completo, pelo menos para mim. Sobreviver é diferente de viver. Eu, piscianamente, talvez nem sobrevivesse sem amor.

Embora eu esteja voluntariamente solteira, fechada para balanço, isso não será permanente. Tenho um lucro, um banco de amor que, graças aos Deuses, amealhei durante bons anos. Ainda tenho saldo e estou vivendo dele. Quando acabar, buscarei mais. Sem, completamente sem, não dá para ficar. Eu preciso de amor, assumo. Não me orgulho, tampouco me envergonho disso. Sou assim. Acho inclusive que esse é o mal do mundo: falta de amor. A demanda (inconsciente até) é grande, muitos buscam, porém não sabem oferecê-lo. E estamos como estamos.

Logo precisarei renovar meu estoque, preencher novamente meu armazenamento de amor. Só que também gosto de oferecê-lo. Preciso. É tão bom! E nem é difícil. É só derreter o gelo, investir atenção, respeito, carinho e... tcharan: o amor está pronto para servir. Brindemos: tintim!

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