Hoje uma amiga do facebook fez um comentário que era o título de um poema que já postei aqui: "Saber e querer". Passei o link do blog, ela leu, se emocionou, disse que sentia como se ela mesma tivesse escrito cada uma daquelas linhas. Fiquei super feliz, conversamos um pouco e deu saudade do blog. Então vim postar um poema que é bem curtinho, mas do qual gosto muito.
Fiquei pensando nas coisas simples da vida. Nas oportunidades que ela me trouxe e que eu aproveitei. Nos momentos bons. Esse é um poema fictício, que fala da rosa. Não é à toa que meu pseudônimo aqui é Flor. Amo flores. Não sei se tenho uma preferida. Amo as rosas, mas também amo as tulipas, margaridas, orquídeas, campânulas... Também amo as árvores que dão flores, como o Jacarandá Mimoso, Mulungu, Ipê, Acácia... Por isso digo que o poema é fictício. Mas é verídico na mensagem que ele carrega.
Esse poema foi escrito em um período de saudade mesmo. Por isso tem esse fundinho melancólico. Hoje eu estou feliz. Ainda bem que o tempo triste passou...
Acho que toda mulher ama flores. Eu ganhei poucas ao longo da vida. Quero
ganhar mais. Acho bonito, delicado, de muito bom gosto. Mas não posso
reclamar, as que ganhei foram muito significativas! Como é bom receber
flores!
Este poema foi publicado no livro "Versos Verdes" em 2010, pela CBJE.
Este poema foi publicado no livro "Versos Verdes" em 2010, pela CBJE.
Rosa
Eis aqui a rosa
minha flor preferida
não é orquídea
nem é margarida
não é opulência
nem é simplicidade
mas aplaca a carência
e a dor da saudade
Flores para quando tu chegares
ResponderExcluirFlores para quando tu chorares
Uma dinâmica botânica de cores
Para tu dispores, pela casa
Flores para quando tu chegares
Flores para quando tu chorares
Uma dinâmica botânica de cores
Para tu dispores, pela casa
Pelos cômodos, na cômoda do quarto
Uma banheira repleta de flores
Pela estrada, pela rua, na calçada
Flores no jardim
Pétalas ao vento, para tu contares
Para além dos nomes, que possam dizê-las
Flores pra compores
Metaforazantes, de comê-las
Para quando tu chegares
Flores para quando tu chorares
Uma dinâmica botânica de cores
Para tu dispores, pela casa
Pelos cômodos, na cômoda do quarto
Uma banheira repleta de flores
Pela estrada, pela rua, na calçada
Flores para mim
Flores pros meus braços
Ofertá-las para parabenizar-te
Flores quantas flores, forem necessárias
Pra perguntares pra que tantas flores?
Zélia Duncan | Flores.
Acho uma delícia essa música! Ela é do Fred Martins e do Marcelo Diniz! Dois caras incríveis que tive o prazer de conhecer. E na voz da Zélia Duncan, as músicas ficam muito especiais! Maravilha de lembrança, querido! Obrigada!
ResponderExcluirMinha querida.. estava eu aqui.. perdida em meios aos "blogs" todos do planeta Net, tentando resgatar, esse mesmo poema "Saber e Querer"... perdida...e sem rumo. De novo e de novo, me emociono a cada encontro contigo! E no meio deste caminho te digo: "se eu fosse eu"...talvez soubesse dominar melhor o meu querer... pois meu saber está nublado. Sua referência e lembrança à minha pessoa é uma luz. Luz de Flor, nem importa o nome da Rosa... Meu carinho pra ti!... Green
ResponderExcluirLinda! Você é uma querida! ♥
ResponderExcluirLinda! Você é uma querida! ♥
ResponderExcluirVocê também, Flor! Que bom te reencontrar...
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