19 de novembro de 2012

Rosa

Hoje uma amiga do facebook fez um comentário que era o título de um poema que já postei aqui: "Saber e querer". Passei o link do blog, ela leu, se emocionou, disse que sentia como se ela mesma tivesse escrito cada uma daquelas linhas. Fiquei super feliz, conversamos um pouco e deu saudade do blog. Então vim postar um poema que é bem curtinho, mas do qual gosto muito.
Fiquei pensando nas coisas simples da vida. Nas oportunidades que ela me trouxe e que eu aproveitei. Nos momentos bons. Esse é um poema fictício, que fala da rosa. Não é à toa que meu pseudônimo aqui é Flor. Amo flores. Não sei se tenho uma preferida. Amo as rosas, mas também amo as tulipas, margaridas, orquídeas, campânulas... Também amo as árvores que dão flores, como o Jacarandá Mimoso, Mulungu, Ipê, Acácia... Por isso digo que o poema é fictício. Mas é verídico na mensagem que ele carrega.
Esse poema foi escrito em um período de saudade mesmo. Por isso tem esse fundinho melancólico. Hoje eu estou feliz. Ainda bem que o tempo triste passou...
Acho que toda mulher ama flores. Eu ganhei poucas ao longo da vida. Quero ganhar mais. Acho bonito, delicado, de muito bom gosto. Mas não posso reclamar, as que ganhei foram muito significativas! Como é bom receber flores!
Este poema foi publicado no livro "Versos Verdes" em 2010, pela CBJE.

Rosa

Eis aqui a rosa
minha flor preferida
não é orquídea
nem é margarida
não é opulência
nem é simplicidade
mas aplaca a carência
e a dor da saudade

6 comentários:

  1. Flores para quando tu chegares
    Flores para quando tu chorares
    Uma dinâmica botânica de cores
    Para tu dispores, pela casa

    Flores para quando tu chegares
    Flores para quando tu chorares
    Uma dinâmica botânica de cores
    Para tu dispores, pela casa

    Pelos cômodos, na cômoda do quarto
    Uma banheira repleta de flores
    Pela estrada, pela rua, na calçada
    Flores no jardim
    Pétalas ao vento, para tu contares
    Para além dos nomes, que possam dizê-las
    Flores pra compores
    Metaforazantes, de comê-las

    Para quando tu chegares
    Flores para quando tu chorares
    Uma dinâmica botânica de cores
    Para tu dispores, pela casa

    Pelos cômodos, na cômoda do quarto
    Uma banheira repleta de flores
    Pela estrada, pela rua, na calçada
    Flores para mim
    Flores pros meus braços
    Ofertá-las para parabenizar-te
    Flores quantas flores, forem necessárias
    Pra perguntares pra que tantas flores?

    Zélia Duncan | Flores.

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  2. Acho uma delícia essa música! Ela é do Fred Martins e do Marcelo Diniz! Dois caras incríveis que tive o prazer de conhecer. E na voz da Zélia Duncan, as músicas ficam muito especiais! Maravilha de lembrança, querido! Obrigada!

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  3. Minha querida.. estava eu aqui.. perdida em meios aos "blogs" todos do planeta Net, tentando resgatar, esse mesmo poema "Saber e Querer"... perdida...e sem rumo. De novo e de novo, me emociono a cada encontro contigo! E no meio deste caminho te digo: "se eu fosse eu"...talvez soubesse dominar melhor o meu querer... pois meu saber está nublado. Sua referência e lembrança à minha pessoa é uma luz. Luz de Flor, nem importa o nome da Rosa... Meu carinho pra ti!... Green

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  4. Você também, Flor! Que bom te reencontrar...

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