3 de janeiro de 2013

Amor Inesperado

Hoje tive um dia ótimo! Com pequenas chatices pertencentes ao ranso de 2012 que ainda paira até quase o fim de março, é verdade, mas foi um ótimo.
Senti algumas saudades. Saudades de pessoas, saudades de épocas boas, saudades de risadas que dei e que me encheram de alegria. Senti especialmente saudade do amor hoje. Ele anda por perto, nunca me abandona, mas está sem se aproximar muito por esses dias. É triste querê-lo e não poder tê-lo ao alcance das mãos. Porém conforta vê-lo nos arredores e saber que em breve estará me aconchegando novamente em seus braços.
É por causa desse sentimento de saudade do amor que posto hoje o poema do meu primo Cássio Fonseca, publicado pela CBJE. Esse texto saiu junto com o meu (Escolhas da Vida) no livro "PrimaVersos", de setembro de 2010. Acho um texto leve, gostosinho, agradável. O título dele é o título dessa postagem "Amor inesperado". Segue abaixo:

"Quem é que me acena daquela janela?
Não sei se é Rita, não sei se é Estela...
Mas respondo ao aceno com entusiasmo.
Chego mais perto e escuto meu nome.
Não reconheço a voz que me chama.
Seria Beatriz? Seria Juliana?
Apuro meus ouvidos, foco minha vista.
Ela se debruça no parapeito,
abre seus braços, me abraça no ar.
O sol da tardinha lhe cobre de luz.
O vento revolta seus longos cabelos.
Enquanto me olha com meiga nobreza.
Enquanto sorri com tamanho frescor.
Parece bailar como um beija-flor.
Mas é uma rosa, e é a mais bela.
Ainda não a conheço, mas tenho a certeza.
Que é o amor que de longe me espera."

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